O despertar de uma visão para escrita de um artigo é muitas vezes dinâmico, ora instantâneo, ora atemporal. Os aspectos do dia-a-dia podem nos despertar pensamentos e nos levar ao momento do discorrer da escrita.
Hoje não foi diferente, pensando no momento em que o mundo se apresenta, veio-me os tópicos: o dinheiro, o conhecimento e a humildade. Afinal, aonde estamos? Vivemos em uma sociedade que busca corriqueiramente o ganho do dinheiro por diversas justificativas, como por segurança, patrimônio, saúde, aposentadoria, lazer, vida livre, etc. Porém o que se mais observa nas pessoas, que notoriamente apresentam substancial posse de valores financeiros é uma vida contraditória: tem dinheiro mas não tem vida; tem finanças mas não tem paz; ou se em algum momento obtiveram dinheiro, não possuíram o conhecimento de como o administrá-lo, tornando-se reféns do mesmo.
Por outro lado, temos pessoas que são ricas em conhecimento, algumas também tem grandes fortunas, valores, mas aparentam ser solitárias, vazias, incondicionalmente (sós), mesmo que rodeadas de pessoas e cheias de visões, convites para baladas ou festas, vivem uma vida sem proposito, uma vida sem paz.
Na grande verdade, todos nós buscamos em algum momento o equilíbrio entre o ter dinheiro, conhecimento e a paz de vida necessária, traduzido para alguns como felicidade. Ora, talvez o grande segredo seja buscar o alinhamento da simplicidade diária, do agradecimento constante, do reconhecimento dos pequenos atos, da consciência da finitude e principalmente da liberdade dos preconceitos sociais estabelecidos, que muitas vezes não permitem uma pessoa rica financeiramente ou detentora de grande conhecimento, sentar-se em uma mesa com pessoas que não detém de mesma realidade.
Se permitir conhecer o contraditório e se permitir entender as relações que norteiam em grande maioria das demais pessoas que nos rodeiam é uma prática boa para fortalecer os pilares da vida e nos tornar humildes de coração e ações. Essas pessoas devem praticar a reciprocidade para a vida e contribuírem para o mundo melhor!
Que o “ter dinheiro” e o “ter conhecimento” seja uma dupla que favoreça a prática da humildade humana, no pensamento de melhorar o todo e a todos nós.
Por: Hernandes Rocha
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